Aviso~

Pessoas que gostam de ler crônicas de Springfield! (Que são de minha autoria, não copiem ou peguem!)

Aki está o Blog: Crônicas de Springfield. Onde será postado todos os cap's da História e, quem sabe, futuras temporadas!!

Por que Crônicas de Springfield virou um blog?
Simples! É mais facil pra mim e eu já queria transforma-la em um blog há eras! E assim posso contar das novidades e previews de próximos cap's!

Sem mais delongas, boa leitura!

By:Miyako-Chan

domingo, 8 de agosto de 2010

Crônicas de Springfield

Oie Minna-San!
Estou postando aki a minha mais nova fic:
Crônicas de Springfield.
Espero q gostem!
(P.s: Eu escrevo mto rapido, então se vocês encontrarem alguns erros, por favor, comunique)

Capitulo 1: Ouvi alguma coisa.

Era uma noite clara na vila de Rosa Branca, o céu estava estrelado e a lua tinha um lindo tom branco. Paola fitava o céu com seus olhos cor de esmeralda.
De repente aparece alguém na porta, uma senhora idosa com os cabelos presos num coque.

-Paola? - perguntou a avó enquanto esfregava os olhos - Não vai dormir?

-Estou sem sono, vovó. - Falou a menina.

-Teve pesadelos?

-Não.

-Está se sentindo mal?

-Não.

-Então...tente dormir. Está bem? - Pediu a avó, depois de beijar a testa da sua neta.

-Tá bom, vovó! - Sorriu Paola.

A avó saiu do quarto e foi se deitar, Paola virou-se para a janela e continuou a olhar pro céu.

"Volte..."

-Hein? - Paola se virou num salto - Acho que estou ouvindo coisas... - e com isso adormeceu, sem perceber que um par de olhos vermelhos a observava.

***

Capitulo 2: A loja de brinquedos.

Começava um novo dia, a neve branca que rodeava a cidade brilhava com a luz do sol.
Paola, que ainda estava perdida no mundo dos sonhos, se virava na cama tentando evitar a luz do sol. De repente alguem entra!

-Paola! Acorda! - Falou a sua avó.

-Só mais cinco minutos! Estou de férias! - Falou Paola ainda com raiva de acordar tão cedo.

-Você não ia ajudar a sua amiga na loja de brinquedos da mãe dela? - perguntou a avó, um tanto maliciosa, ela sabia qual seria a reação da neta.

Paola pulou da cama. Ela tinha esquecido!

-Eu esqueci completamente!! - Ela saltou da cama, abriu o armario, pegou uma roupa e saiu correndo!
Mas a sua vó a segurou pela camisola e disse:

-Não tá esquecendo nada?

Foi quando a ficha dela caiu! Se a sua avó não a tivesse avisado, ela sairia ainda de pijama na rua.

Paola zuniu para o banheiro e trancou a porta. Penteou os longos cabelos castanhos.
Quando foi trocar de roupa ficou surpresa quando viu que a tal roupa aleatória que ela havia pego, era a sua favorita:

Uma blusa branca folgada, uma saia avermelhada e xadrez, sua meia-calça preta e suas sapatilhas também pretas!

Vestiu tudo bem rapido, agarrou um sobretudo do cabide e gritou:

-Tô indo, vovó! - E foi embora.

¨¨¨

Andando pelas ruas brancas cobertas de neve, Paola se enroscava cada vez mais no seu sobre-tudo e repetia pra si mesma:

-Que frio! Que frio!

Ao chegar na loja. Paola teve que parar por um instante e admirar a decoração! A mãe de sua amiga Bianca era mesmo uma otima decoradora! Sem duvida! A frente da loja estava decorada de luzes das cores: branco, vermelho e dourado, as paredes rosadas combinavam com a cor da neve que rodeava o local, porém o frio era tanto que ela desistiu de admirar e resolveu entrar!

-Bianca! Desculpa pelo atraso! - Se desculpou a morena.

-Tudo bem! Agora me ajuda com as prateleiras! - Falou Bianca do alto de uma escada enquanto ajeitava umas bonecas de pano nas prateleiras.

-Já vou! - Avisou a morena enquanto deixava o sobre-tudo no cabideiro.

Bianca estava com os cabelos loiros presos num rabo de cavalo, ela usava um vestido de veludo vermelho e bege, nos pés usava botas marrons e na cabeça sua inseparável tiara branca.

-No que posso ajudar? - perguntou Paola.

-Vai me passando essas bonecas - Respondeu Bianca enquanto apontava para uma caixa cheia de bonecas com roupas coloridas.

Paola foi passando boneca por boneca para a sua amiga até ser assustada pela campainha.

-Chegou o meu pacote! Chegou o meu pacote! - Falou a mãe da Bianca, a Dona Luisa, que saiu correndo em disparada para a porta!

-"Pacote?" - Pensou Paola confusa.

***

Capitulo 3: Você acredita em mágica?

Dona Luisa dava pulos de alegria enquanto tentava, desperadamente, abrir o pacote que ela tanto esperava!

-Quer uma ajuda, mãe? - Perguntou Bianca.

-Adoraria! Acho que devo me acalmar, vou beber um copo d'agua. - Falou a mãe ainda ofegante.

Paola caminhou até a amiga que abria a caixa com a ajuda de uma tesoura.

-O que é isso? - Perguntou Paola curiosa.

-Um novo brinquedo que a minha mãe encomendou pra loja! - Respondeu Bianca abrindo o pacote.

Dentro da enorme caixa de papelão havia milhares de pélucias parecidas com...lobos?

-O que é isso? - Perguntou Bianca olhando para uma das pelucias - Parecem Lobos?

-O nome é Fenyr! - Respondeu Paola.

-Jura?!? - Bianca não ficou suspresa, Paola devia ter visto na caixa ou até na internet o que era aquilo, como a sua mãe fez - Parecem lobos!

-Na verdade...são quimeras! - Disse Paola enquanto arrumava a estante de ursinhos.

-Qui- o quê?! - Se assustou Bianca

-Quimera! É alquimia! Uma mistura genética de DNA's de animais e as vezes até de humanos. - Respondeu Paola sem tirar os olhos da pratileira.

-Ah... - Foi tudo o que Bianca conseguiu dizer depois daquela dose de informação - Então esses bichinhos são qui-qui-qui...quimeras.

-Sim. - Afirmou Paola. - Fenyr's são misturas um tanto ilógicas de felino e canino, mais especificadamente, leão e lobo.

-PAOLA - Gritou Bianca pasma.

-Que foi? - Disse Paola assustada.

-Como você sabe disso tudo? Nós não aprendemos isso na escola! - Perguntou Bianca assustada enquanto balançava frenéticamente uma das pelucias.

-Acho que...eu já sonhei com isso. - Respondeu Paola sem-graça.

Bianca se acalmou, ainda estava meio assustada, mas preferiu se controlar.

-Paola?

-Quê?

-Você acredita em magia?

-Não.

-Por quê?

-Porque magia não existe.

-Quem disse?

-Porque você perguntou isso?

-Sei lá. Esse negocio de quimera parece ser meio mágico.

-Magia não existe! Nunca existiu! Nem nunca vai existir!

-Por que você tá dizendo isso?

-Porque é verdade.

-Você só é pessimista desse jeito, porque você acha que desejos não se realizam! Só porque você nem conheceu os seus pais, você resolveu ficar assim.

Paola parou tudo que estava fazendo.

-Ai. - Bianca se arrependeu. - Desculpa, amiga.

-Tudo bem... Foi a raiva...Você não teve culpa. - Disse a Morena.

-Paola...- A loira tentou se desculpar, mas foi interrompida pela mãe.

-BIANCA!! VEM ME AJUDAR!! - Gritou a Dona Luisa desesperada.

-Já vou, mãe! - E lá se foi a loira, porém ainda preocupada com a amiga.

Paola voltou a arrumar a prateleira.

-Magia... Que coisa ridicula! - E involutariamente lagrimas começaram a escorrer pela a sua face. - Por que eu tô chorando?

"Não chore..."

-Hein? - Paola se assustou. - Aquela voz de novo? - Ela sacudiu a cabeça - Deve ter sido a minha imaginação!

Com esse pensamento ela voltou a arrumar a prateleira.

***
Capitulo 4: Me chamo: Peterson Françoise La Moody Castellano.

Após passar o dia todo, arrumando pratileiras e mais prateleiras...
Paola estava exausta, queria dormir e sem jantar!
Ela chegou em casa, e praticamente, chutou a porta.

-Vó! Cheguei!! - Ninguém respondeu, foi então que a Paola lembrou que a sua vó tinha ido ao clube de tricô.

Paola correu para o quarto e se atirou na cama, ela teria dormido se uma voz irritante não a acordasse!

-Sem tempo pra dormir! - Reprimiu uma voz fina.

-Hã? - Disse Paola assustada.

-Levanta! - Ordenou a voz.

-Pela amor de Deus! Eu tô ficando louca! - Paola já estava perdendo a cabeça (Não? Jura? ¬¬)

-Você não tá louca! Agora levanta, preguiçosa!

-Já chega! Quem tá aí?

-Olha pra cá que você vai ver!

Paola se virou para onde o som vinha e avistou um rato.
Um rato de terno e com uma espada presa na cintura.

- Um rato de terno e com uma espada presa na cintura? -(Eu já falei isso, garota!) Perguntou Paola - Há! Já sei! Eu devo tá sonhando!

-Você não está! - Respondeu a criatura peluda.

-Claro que estou! Olha! - E a própria se beliscou. - AI!!

-Eu avisei! - Disse a pequena bola de pêlos branca.

-O rato tá falando! - Berrou Paola!

-Calma, cal... - Antes que a pequena criatura pudesse terminar, Paola havia jogado um livro em cima dele.

-Eu, hein? Não acredito nessas coisas! Arruda! Espada de São Jorge! - Dizia Paola enquanto batia na madeira. - Sai pra lá, Mau-Olhadooo! - Berrou a Morena.

-Quer parar com isso! - Disse o ratinho enquanto levantava o livro. - Pode pelo menos me ouvir?

Paola hesitou, mas assentiu.
O pequeno rato branco subiu em sua cama e começou a falar:

-Venho do Reino de Springfield, 4º reino do Elo da Lótus Prata.
Sou o comandante da quinta coluna do exercito de Vossa Majestade.
E venho em busca da princesa herdeira desse reino mágico.

- E quem é ela? - Perguntou Paola curiosa?

-Você! - Apontou o Rato

...

-QUÊ?!?!?! - Berrou a Garota. - EU?!?!?! Como assim??

-É uma longa história! Conto no caminho.

-E qual é o seu nome?

-Me chamo: Peterson Françoise La Moody Castellano - Respondeu o rato cheio de orgulho.

-Tá...Vou te chamar de Peter! - Falou a Morena.

-Ok, que seja! Vamos! - Disse o rato, um tanto desapontado, enquanto pulava da cama.

-Hein? Por onde?

- Por ali! - Respondeu o rato enquanto apontava para um pequeno buraco na parede.

-Mas eu nem caibo ali! - Protestou a Morena.

-Isso não é problema! - Retrucou a criatura enquanto pegava a sua espada.

Ele apontou o pequeno pedaço de metal para a garota.

-Hein? - Perguntou confusa.

De repente a espada virou um varinha de madeira

-"Para pela rachadura passar, pequena vai ficar." - Conjurou a criatura. E, para a suspresa da Paola, ela começou a brilhar e a encolher e logo ja estava do tamanho do Peter.

-Agora vamos! - Disse o rato.

-Nem pensar! - Protestou a jovem.

O rato apenas suspirou.

-Escute, sei que está assustada, mas você precisa vir! O reino precisa de você. O seu reino precisa de você! - implorou o pequeno rato com seus olhinhos vermelhos.

Paola estava com muito medo, mas ela tinha se simpatizado com o ratinho.

-Tá... - Ela murmurou.

O rato estendeu a mão e ela a segurou.
Então o rato a puxou e os dois foram correndo para o pequeno buraco.

-Pra onde estamos indo? - Perguntou a pequena.

-Para Springfield! - Respondeu Peter.

***

Capitulo 5: Quimeras, criaturas misticas ou reais?

Preto. Era tudo o que a Paola via, ela nunca parou para pensar que os dutos de sua casa pudessem ser tão escuros.
De olhos fechados... ela corria apenas sendo guiada pelo pequeno Peter, mas ela pode perceber um clarão e em seguida estava em um campo florido, o céu era azul celeste(céu é mara!! 8D), os campos eram coloridos, as árvores eram de um verde vivo e tudo parecia calmo e tranquilo.

-Onde estamos? - perguntou Paola sem ar.

-Em Springfield. O lugar onde nasceu a Primavera.

-Percebe-se!

-Bom, vamos! - avisou Peter enquanto se afastava.

-Pera lá, cara pálida!

-O que foi agora?!?!?

-E eu vou ficar desse tamanho? Pareço um amendoim de saia!

-De onde você tira essas comparações?(boa pergunta O.O) - E então Peter pegou a varinha e a apontou diante de Paola. - Revés!

De repente Paola começou a crescer até ficar do seu tamanho normal.

-Bem melhor! Espera, você disse...Revés?

-Disse.

-Revés...é espanhol...é um contra feitiço...

Peter olhou atentamente para ela.

-É capaz de reverter qualquer feitiço, exceto feitiços realizados com pedras encontadas ou poções.

O rato suspirou e disse:

-Parece que nem toda a sua habilidade mágica sumiu. - Comentou Peter que saiu andando. - Você vem?

Paola assentiu e foi atrás dele e cada vez mais ela se sentia mais a vontade naquele lugar, ela só não conseguia entender o porquê. Eles andaram até a floresta, mas não era uma floresta qualquer. Ela tinha galhos altos e,acredite se quiser, suas folhas eram azuis e pratas, com troncos pretos.

-Onde estamos?

-Na floresta de Luna!

-Aah!

-Venha, tem alguem nos esperando.

-Quem?

Peter não respondeu. Então Paola só seguiu ele, com medo, mas seguiu.
Eles andaram até um campo aberto, árvores azuladas ao redor e com um lago cristalino no centro.

-Que lindo. - Suspirou Paola.

-É verdade. - Disse uma voz desconhecida.

-Hein? Quem taí? - Perguntou a Morena.

-Olha pra cá. - Respondeu a voz.

Paola se virou e viu um garoto em cima da árvore, ele tinha cabelos negros como a noite, eram meio compridos, mas estavam presos num rabo de cavalo(Quem quiser saber mais ou menos como ele é. Clica aqui.) seus olhos eram amarelados como os de...uma cobra e ele usava roupas de camponês.
Paola não conseguia explicar,mas...parecia que ela conhecia o garoto.

-Você cresceu, hein princesinha? - Disse o menino.

-"Princesinha?" - pensou Paola.

-Como vai, Jacob?(Não gosto de crepusculo,gosto do nome "Jacob"u.u) - perguntou a criatura branca.

-Bem. E você, Peter? - Disse Jacob se agachando e estendendo a mão para que Peter subisse. E assim ele fez, depois que o jovem ficou de pé... Paola perguntou:

-Você é uma quimera?

O jovem pareceu suspreso com a pergunta.

-Você disse que ela não lembrava de nada - Sussurou Jacob para o Peter.

-Algumas coisas ainda estão em sua mente - Sussurou de volta o pequeno rato.

-Aah. - Disse o jovem.

-Oi? Eu tô aqui! - avisou a jovem.

-Eu sei, princesinha e sim. Sou uma quimera. - respondeu Jacob.

-Por que você me chama assim?

-Assim como?

-Princesinha.

-Te chamo assim desde que eramos pequenos.

-Eu nunca te vi antes.

-"Ela lembra que eu sou uma quimera, mas não lembra quem eu sou" - pensou o garoto desanimado.

-Mas...

O garoto a olhou.

-Acho você tão familiar.

-"Yahoo! Ela se lembra de mim." - o garoto comemorava por dentro.

-Mas é um borrão total pra mim.

-"Fala Sério" - Pensou o Rapaz completamente arrasado.

-Bom, seu nome é Jacob, né?

-Sim, mas pode me chamar de Jake.

-Jake?

-Que foi?

-Nada, só acho familiar.

-"Deve achar. Foi você que me deu esse apelido."

-Okay! Já posso perceber que não há como eu sair daqui, então qual é a próxima parada?

-Continua inteligente. - Afirmou Peter no ombro de Jake. - Venha por aqui!

Os dois se viram, mas...

-AH!

-Que foi? - Perguntou Peter.

-Eu vou na frente. - Paola deu um sorriso e foi na frente dos "meninos".

-Hey, Jake...parece que o seu primeiro amor nem lembra mais de você - provocou o rato.

-Ah, fica quieto! - Resmungou Jake.

E assim foram eles.

***

Capitulo 6: Sanguessuga V.S Garoto-Cobra.

-Eu não aguento mais! – Disse Paola enquanto caia de joelhos.

-Ah, vamos lá! – resmungou Peter.

-Você tá falando isso, porque ficou a viagem inteira em cima do ombro do Jake! – retrucou Paola.

-Acho que devíamos acampar. – Sugeriu Jake.

-O quê!?!? – estremeceu o pequeno Rato. – Não temos tempo!!

-Mas já esta tarde, quase de noite, nós não vamos conseguir enxerga no caminho! – retrucou o garoto.

-Mas...

-Quem vota pra ficar e acampar... LEVANTA A MÃO!! – Pulou Paola, levantando a mão.

Jacob também levantou a mão.

-Maldita democracia! – resmungou Peter.

-Vamos logo com isso! – Falou Paola.

-Você, hein? – sussurou o Peter para o Jacob. – Quando eu peço uma coisa, você não faz, mas quando é pra sua querida Paola, é claro que vc faz!

-Peter... você quer que eu te coma? – ameaçou o garoto.

-Não! Quer saber eu vou buscar lenha! – Falou Peter enquanto saltava do ombro do amigo.

-Então...eu vou buscar água! – disse Paola sorrindo.

-Ok, eu vou montar a barraca. – avisou Jacob.

-Com o quê?

-Com isso! –E mostrou um saco bege.

-De onde você tirou isso?

-Estou sempre preparado, princesinha!

-Pará de me chamar assim – disse Paola se virando.

-Tá, tá! – concordou o garoto.

...

Depois de tudo estar preparado. O três se juntaram para comer, graças a magia de Peter, ele havia preparado uma sopa. Mas no entanto...
Jacob agiu de modo estranho...ele estava...cheirando?

-O que aconteceu? – perguntou Paola.

O garoto não respondeu, mas começou a sibilar.

-Ele ta sibilando?

-Xii... – falou Peter enquanto tomava uma colherada de sopa.

-O que está acontecendo? – pergunto a morena ainda mais confusa!

-Tô sentindo cheiro de sanguessuga! – respondeu Jake.

-E eu, de cobra! – respondeu uma voz vinda da floresta.

Jacob voltou a sibilar e Paola pode ouvir um rosnado fraco vindo da escuridão.

Ela estava ficando nervosa, muito nervosa...
Jacob fitava a mata, Peter nem ligava e ela...

-PAREM COM ISSO!! - Berrou a menina e ela bateu o pé no chão, porém a força foi tão grande que o chão tremeu e duas figuras pularam pra fora da floresta.

Era um garoto e uma garota de, aparentemente, 15 anos.

-Nossa. Eu não costumo me assustar, mas isso me pegou de surpresa. – Falou o garoto, ele tinha pele pálida e cabelos loiros.

A garota, que tinha cabelos castanhos escuros longos e olhos dourados, ela não disse nada. Só ficou olhando para a Paola. A Paola também os encarava, seu sexto sentido apitava.

-São vampiros? – perguntou Paola.

-Sanguessugas, você quer dizer! – corrigiu Jacob enquanto se levantava.

-Hã? – perguntou a morena de olhos verdes.

A garota dirigiu seus olhos para jake e agora o menino fazia o mesmo.
Numa fração de segundo os dois estavam somente a um metro deles.

-Caramba! – Disse Paola, se recuando um passo.

-Desculpe assusta-la, Alteza. – disse a menina vampira fazendo uma mesura. – Me chamo Megan e este é o Miguel.

O menino se abaixou e disse:

-Alteza.

Paola corou.

-N-Não sejam tão formais! Podem me chamar de Paola!

-O que você querem? – sibilou Jake.

-Só estávamos de passagem, garoto-cobra! – gruniu Miguel.

“Garoto cobra” – Pensou Paola.

Jacob mostrou a língua para o jovem vampiro, mas a Paola se assustou. Sabe por quê? A língua de Jake era bifurcada como a de uma cobra.

-Tua língua é bifurcada? – se assustou a morena.

-É... – falou Jake, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Espera, espera! Você é metade cobra?

-Sou!

-Tá! – Paola deu de ombros.

A garota vampira sorriu.

-O sexto sentido da família real.

-Um poder incrível.

-Err...obrigada?

Os dois sorriram e Jake fez cara de nojo.

-O que trazem vocês aqui? – perguntou Peter.

-Ah, olá pequeno rato! Só estávamos caçando.

-O quê? – perguntou Paola.

-Caçamos animais, Senhorita Paola. – Sorriu Miguel.

-E eu estava com vontade de comer cobra! – provocou Megan.

Jacob sibilou!

Então Paola teve uma idéia louca e talvez...estúpida!

-Vocês não querem se juntar a nós?

Os vampiros a olharam abismados, até que a Morena continuou.

-Vocês devem estar cansados e vocês parecem legais, adoraria ter a companhia de vocês.

Eles sorriram, Jacob agarrou o braço dela e a puxou pra longe deles.

-Tá louca?

-Eles parecem legais?

-Sai do transe, garota! Eles são dois chupa-cabras!

-Você também não é um mar de rosas, quimera! – retrucou Miguel.

-Querem parar de ouvir a conversa dos outros? – sibilou Jake.

-Ficamos lisonjeados com a sua gentileza, Alteza! Adoraríamos acompanha-la! – Respondeu a jovem vampira.

-Que bom! Mas com uma condição: Me chamem de Paola.

Os vampiros sorriram e assentiram.

-Não, duas condições. – Jacob segurou o braço da Paola e a puxou pra perto dele. Ela corou. – Não se atrevam a encostar nela.

-Certo, somos vampiros de palavra. – repondeu Miguel!

E o resto da noite foi bem mais calma.

***
Capitulo 7: Por que criaturas mágicas tem tanta rivalidade?

Paola's POV

Eu não entendo.
Os vampiros prometeram que não iam nos machucar, certo?
Então por que o Jake estava tão estranho, ele não saiu do meu lado o caminho todo desde que saimos do acampamento. Ele os encarava com uma expressão de raiva e frustração.

-Jake? - perguntei.

-Que foi? - Ele se virou pra mim sorrindo, com os olhos dourados brilhando. Parecia que nunca havia encontrado com a Megan e com o Miguel.

-Por que vocês se odeiam tanto? - Me atrevi a perguntar.

-Por nada. - Sua voz estava calma, mas poucos segundos depois ele voltou a posição de antes, encarando eles.

-Nada?!?! - Protestei.

-Acalme-se, Paola. - Disse Peter enquanto pairava sobre o meu ombro. - Essa é uma richa beeeeeeeeeeem antiga.

-Richa? Que richa? - Eu não tava entendendo nada!!

-Qualquer dia eu te conto. - Sorriu o pequeno rato que se deitava em meu ombro. - Agora se não se importa, vou dormir.

-Dormir? - perguntei. - Mas-

-Fiquei de vigia a noite inteira garota! - grunhiu ele. - Me deixa!

-Tá bem. Bom sonhos, Peter. - Ri.

Acho que andamos por mais alguns quilometros até que...

-Al- Paola!! - Gritou Megan de longe.

-Hein? Quê? - Respondi.

-Vamos ir na frente... - Começou Megan

-Para averiguar se não há nenhuma criatura indesejavel. - Terminou Miguel.

-Convencido! - Murmurou Jake.

E numa fração de segundo, Miquel e Jacob estavam cara-a-cara. Eu não acompanhei direito o que aconteceu, mas Jake não pareceu assustado.

-Disse alguma coisa, Garoto-Cobra. - Rosnou Miguel.

-Quer saber? Disse sim! Algum problema, almofadinha?

Os dois ficaram se encarando. A situação tinha ficado tensa. Que coisa, Jake. Que boca, hein?

-Chega! Miguel, vamos.

-Ja vou, querida. - sorriu Miguel como se nada tivesse acontecido.
Jake olhou pra mim e fez um gesto que parecia ser alguem vomitando, tive que conter o riso. Que foi? A cena ficou engraçada e eu sou humana (ou quase O.O).

Escamoso. - Disse Miguel.

-Chupa-Cabra. - Retrucou Jacob.

Miguel segurou a raiva e foi para perto da Megan e então os dois sairam correndo floresta a dentro. Jake foi pra perto de nós.

-Vamos embora? Enquanto eles estão longe! Vamos?

Eu sorri.

-Não. - E sorri ainda mais.

Ele grunhiu um pouco, mas sorriu.

Acho que ele ja estava começando a se acostumar.

***

Capitulo 8: Brincando com a água.

Havia passado 1 hora e meia desde que Megan e Miguel haviam saído para averiguar a floresta.

-Isso é ridiculooooo! Eu visito essa floresta há anos e tenho certeza que não tem perigo nenhum! – Impaciente como sempre Jacob já começara a reclamar.

-Ora, vamos Jacob! Tenha um pouco mais de paciência! – Disse Peter entediado.

-Espera, Jake tá certo! Essa demora está me dando nos nervos. – Disse Paola num tom severo.

-Vocês jovens, querem tudo rápido, rápido e rápido! Ah, onde está a bela e pacífica paciência? - Lamentou Peter, e reclamando um pouco. Ele se levantou e saiu caminhando na mesma direção que os dois vampiros.

-Onde você vai? – Perguntou Paola.

Peter se virou com uma cara séria, os pequenos olhos vermelhos estavam sem brilho.

-Vou procurar o casal de vampiros, essa aflição de vocês já está me chateando. – Respondeu a criatura branca seguindo seu rumo.

Paola ficou meio confusa e admirada com a paciência do Peter, deve ser muito calmo mesmo para agüentar dois jovens aflitos e impacientes. Por extinto, ela o seguiu.

-Hey, não to aflito por causa deles! Por mim eles podiam ir e nunca mais voltar! - Afirmou o garoto-cobra, já irritado.

-Blá, blá, blá! Vem logo garoto-cobra! – Disse Paola, pouco se importando.

-“Garoto-cobra?” Você tá passando tempo de mais com aqueles sanguessugas!

Paola ia mostrar a língua, mas foi cortada por um grito estridente e...familiar?

-Bianca...? – sussurou Paola, que saiu correndo floresta adentro.

Peter suspirou:

-Tão escandalosa. – E saiu correndo também acompanhado de Jacob.

-Ela não tem culpa, você sabe o quanto ela sente medo. – Afirmou Jake.

-Sinceramente, uma ninfa na idade dela... – Disse Peter suspirando de novo.

Dentro da Floresta...

Paola ainda corria, assustada! Como ela poderia ter chegado aqui?
Como? E por quê? Essa perguntas ficavam rondando a cabeça dela.
Mas o seu pensamento foi cortado por outro grito:

-SOCORROOOOOO!! SAIAM DAQUI, CHUPADORES DE PESCOÇO!!

-Calma, sua ninfa maluca! – Paola reconheceu aquela voz, era a da Megan.

-Não vamos morder você! – Afirmou Miguel.

-NÃO ACREDITO, SUMAM DAQUI ANTES QUE EU AFOGE OS DOIS!!!

-De que adianta, não vai acontecer nada! – Paola ouviu um galho quebrando e deduziu que o Miguel deu um passo a frente.

-NÂO SE ATREVA A DAR NEM MAIS UM ÚNICO PASSO, SUGADOR DE SANGUE! – Se descabelava a menina.

-Olhe aqui. - Megan já estava com raiva e com as presas a mostra.

-SOCORROOOOOOOOOOOO!! – Gritou a Ninfa.

-CHEGA! – Gritou Paola saindo da Floresta e levou um susto ao ver que era a sua amiga Bianca, que estava diferente. Seu Cabelo sempre preso, usava um vestido azul claro até os joelhos e sem mangas – Bianca?

-Paola? – Bianca estava confusa. – Corre, senão esse vampiros vão atacar você.

-Não, calma... – Disse Paola se aproximando. – Eles estão comigo, com o Peter e com o Jake.

-Jake? Jacob?

-Conhece ele?

-Claro!

-Ótimo, ela é amiga daquele escamoso? – Resmungou Megan.

Paola se irritou.

-Os dois! – Ela gritou e a floresta inteira tremeu. – Toda essa gritaria me deixou estressada! CHEGA!

-Paola... – Bianca estava assustada.

-Mas... - Eles tentaram se explicar.

-QUIETOOOOOOOOS!! – Paola berrou e a floresta e alguns campos das redondezas tremeram. Os vampiros se calaram. – Desculpa, por favor.

-Paola, você... – Bianca não estava assustada, estava orgulhosa. E saltou do rio e abraçou a amiga. – Mas aqui me chame de Sarah, tá?

-Tá bom. – Respondeu Paola se desfazendo do abraço.

Paola se desculpou com os vampiros, eles entenderam.
Peter e Jacob chegaram e Sarah cumprimentou os dois.

-Ótimo, já estão todos reunidos. Vamos! – Disse Peter confiante e seguiu pra o oeste.

-Pra onde? – Perguntou Paola.

-Para o castelo! – Respondeu Jacob.
-Cas...telo?

***

Capitulo 9: A maldade de um ser selvagem!

Depois de caminhar horas a fio desde que encontraram a Bianca, ou melhor, Sarah. Paola e seus amigos seguem adiante o seu caminho, sem interrupções... Será?

-Chega! – imploraram Sarah e Paola, enquanto caiam sentadas no grama.

-Não é possível! Vocês são muito frescas! – Reclamou Jake, impaciente como sempre, com o Peter em seu ombro.

- Peralá! Não é bem assim, Garoto-Cobra. – Esbravejou Sarah apontando para o mesmo. E em seguida completou. – Nós somos damas! Damas frágeis, sensíveis e delicadas.

-“Peralá”? Você ficou por muito tempo no mundo humano, não é?

-Espera! – Gritou Paola levantando o braço que logo em seguida olhou para Sarah e com a mesma mão que levantou, aponto para a sua amiga. - Nós, virgula, eu não sou delicada nem aqui e nem no mundo humano. Você falou de nós como um belo par de “Patricinhas” mimadas!

-Ai, que exagero. – Bufou a Loira.

Paola sabia como era o temperamento da Sarah, ela era uma menina doce, porém meio chatinha, ás vezes.
Quando a garota de olhos verde se preparava para dar uma bela bronca na amiga um rosnado suave entra em seus ouvidos, atiçando seu sexto - sentido, deixando-a paralisada. Apenas um pequeno suspiro saiu de sua boca:

-Fenyr’s...

-Hein? – Perguntaram Sarah e Jacob sobressaltados, o sexto – sentido da família real pode ser tanto usado para defesa quanto para o ataque e sua precisão era tão perfeita, que as chances que erros eram quase nulas.
Paola ouviu os seus amigos vampiro e Jake sibilarem na direção de um mato alto e bem espesso. Quanto mais tempo passava, Paola podia ouvir com mais clareza a respiração do inimigo. Era ofegante e sedenta de sangue, ainda paralisada de medo, a Jovem apenas se lembrava do pouco que sabia sobre essas criaturas:

-Existem 4 tipos diferentes de Fenyr’s, 2 grupos definidos como mansos e raivosos, os mansos passeiam apenas durante o dia e têm pelo branco ou castanho avermelhado, os raivosos passeiam apenas durante a noite e têm um pelo preto ou cinza azulado. E para o desespero de Paola a noite... já havia caído.

Num movimento súbito, Paola se levanta, aponta para o mato alto e grita com tudo o que pode:

-ESTÃO VINDO!

E de repente uma matilha de sombras azuladas e negras cercam os jovens, e depois de um tempo, Paola percebe as feições irritadas e ferozes dos lobos felinos,

- Ora, ora, ora. – Cantarolou Megan.

- Parece que o jantar está servido. - Brincou Miguel.

E em uma fração de segundo, Megan e Miguel, com as presas de fora, atacam dois lobos da Matilha os fazendo cair no chão e em seguida abocanham seus pescoços peludos.

-Até quem enfim um passatempo. – Disse Jacob estralando os dedos. – Isso não vai demorar muito.

-Concordo com você, já estava ficando entediado. – Afirma o pequeno Peter no ombro de Jake.

E em uma fração de segundo, a pequena criatura branca salta e como um meteorito minúsculo, arranca a sua espada e vai de encontro com o monstro, matando-o sem muita dificuldade.

-O que está acontecendo? – Perguntou, ou melhor, gritou Sarah completamente confusa.

-Que uma dica? – Perguntou Jake.

-Adoraria. – Respondeu Paola.

-Mate, sem hesitar! – Respondeu o jovem que logo em seguida correu na direção dos lobos, saltou e em um piscar de olhos já estava na sua forma de cobra.

-Paola! – Gritou Sarah, que se levantou e, instintivamente, segurou o braço da amiga com força. – O que devemos fazer?

Paola olhou para aquela batalha sangrenta, haviam lobos caídos e Peter e Jake já estavam com alguns poucos arranhões. A jovem sentia pena dos lobos, mas então se lembrou que Fenyr’s raivosos não tinham sentimentos, se entregavam completamente ao desejo de matar suas vitimas. Paola se virou para a amiga e disse:

-Você ouviu! Mate, sem hesitar!

- QUÊ?!?!? – Reclamou a ninfa, mas Paola já havia se soltado e caminhou até onde a batalha sangrenta estava acontecendo, desejou com força ter alguma arma e em seguida notou um pequeno punhal aos seus pés.

-Só isso? – Pergunto indignada. – Fazer o quê?

A morena se abaixou e pegou a pequena arma, em seguida sentiu uma respiração ofegante atrás dela e quando se virou pode ver um Fenyr pulando em cima dela e por extinto apunhalou o peito do “animal”. Entre mordidas e apunhaladas, Paola teve uma idéia que quase parecia estúpida:

-Sarah, afogue eles! – Gritou Paola, apunhalando outro lobo.

Sarah, coberta de medo, levantou suas mãos e recitou alguma coisa e em seguida uma onde enorme atingiu os lobos e levou mais da metade deles.

-Parabéns. – Disse Paola toda molhada.

-Obrig... – Sarah ficou estática e aponto para algo atrás da Paola – Paola!

-Hã? – Ela se virou e viu uma boca cheia de dentes indo de encontro a ela, tudo o que ela fez foi fechar os olhos. De repente ela ouviu o som de dentes rasgando uma garganta, mas não sentiu dor nenhuma, quando abriu os olhos viu Jacob, na sua forma de cobra, olhando para o Fenyr’s em posição de ataque. Paola esfregou os olhos e quando abriu viu apenas Jacob em sua forma humana com um lobo morto aos seus pés.

-Acho que não, lobinho. – Falou Jake irônico e logo depois perguntou para a Morena. – Tudo bem?

-Tudo. – Respondeu ofegante e completou. - Graças a você!
Jake pareceu corar e virou a cara.

-É o que eu faço. – Disse ainda com a cara para o outro lado. Paola riu, passou os olhos pela área e pode notar nenhum outro lobo.

-Tudo bem, Paola? – Perguntou Megan se aproximando.

-Tudo, tudo. – Respondeu a Morena. – Er... Megan tem um pouco de...hum...sabe...no canto da sua boca.

-Hein? – Disse Megan passando os dedos pelos seus lábios e olhou para eles. - Ah! Isso? Acontece de vez em quando.

-Tá bem... – Disse Paola, incrédula, ela ainda precisava se acostumar.

-Então, vamos? – Falou Peter, limpando o sangue da espada.

-Sim, vam... – Paola não pode completar, ela desmaiou.

-Paola? – Gritou Jake preocupado, enquanto segurava a Morena.

***

Capitulo 10: Encantamentos... Histéricos?

-Ora, vamos lá dorminhoca! LEVANTA!! – Ordenava Sarah, que já estava muito irritada pelo fato de ter passado 2 horas e a sua amiga não ter acordado do desmaio.

-Acho que ela não estava preparada pra usar demais o seu poder, até agora ela usava apenas suas sensibilidade. Nunca materializou objetos e quanto mais longe o objeto está mais cansa. Eu sei bem disso. – Disse Peter que estava em cima do ombro de Jake. O rapaz até agora estava calado, imerso em pensamentos, tentando achar um jeito de acorda - lá.

-Hum... – Murmurou Megan olhando em volta.

-O que foi? – Perguntou Miguel.

-Nada, é que... – a vampira hesitou. – Esse lugar-

-JÁ SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIII!!!! – Gritou a ninfa,

-O QUÊÊÊÊÊ??? – Gritaram os outros por causa do susto.

-JATO D’AGUAAAAA!!! – Gritou a ninfa que correu para dentro do rio mais próximo e em poucos minutos um enorme muro de água se levantou de lá, litros e litros de água girando incessantemente criando um ruído enorme que era necessário gritar para ser ouvido, e a Sarah no topo. – Agora duvido que ela não acorde!

-Espere Sarah, esse não é o melhor jeito de acorda-lá! – Gritou Peter, mas de nada adiantou a loira se inclinou para frente e foi em direção da Paola desmaiada. Para não serem afogados todos os outro saíram correndo e Paola foi atacada por um enorme jato de água.

-UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!! – Gritou a Morena acordando de seu sono. – Para com isso!!
Então Sarah parou com a água e com um gesto fez todo o liquido enfurecido recuar de volta para o rio...

-Que ideia foi essa? – Gritou Paola vermelha de raiva,

-Foi pra te acordar... – Disse a loira sem-graça.

-Me acordar? Você quase me afogou e-

-Tá bem! Já chega! – Gritou o menino cobra. – O que importa é que você finalmente acordou.

-Eu vou...- começou a morena.

-PAOLA! Foco, foco! – Falou Jake que segurou os ombros da jovem e começou a chacoalhá-la sem parar. – Castelo, lembra? CAS-TE-LO!!

-Ah, é! – falou a morena, já recuperada do ataque de raiva. – Temos que encontrar o tal castelo!

-Ufa... – suspirou Sarah aliviada

-Eu não me esqueci de você. – Advertiu a jovem de olhos verdes.

-Ugh... – grunhiu a jovem de olhos cristalinos. – Pra qual lado?

-Atravessando a floresta, chegaremos mais rápido. – Avisou Peter.

-Certo, então vamos! – Falou Paola decidida.
E assim foram eles, rumo a floresta com árvores de uma coloração branca amarelada, um leve aroma doce circulava o ar, uma brisa quente balançava delicadamente as folhas da floresta.

-Parece ser um lugar agradável... – Murmurou a morena.

-Não se deixe levar pelas aparências. – Avisou Jake.

Paola pensou que ele estava exagerando, afinal como um lugar tão belo e tranquilo poderia ser perigoso?
Eles adentraram na floresta e seguiram a caminho entre as arvores.
Estava tudo calmo, a floresta parecia liberar uma essência de paz. Paola se sentia calma, não estava preocupada com nada, havia quase se esquecido do castelo ou até que estava num mundo estranho completamente diferente do dela. A jovem continuou andando até que se deu conta de estava sozinha.

-Hã? Mas... Onde eles estão? – Paola se perguntou. – SARAH, JAKE, PETER, MEGAN, MIGUEL!! ALGUÉM?? – Gritou ela.

Ela olhou em volta e nada, estava completamente sozinha.

-Eu fiquei tão maravilhada que nem notei pra onde estava indo. – sussurou Paola. – Agora estou sozinha...

-Sozinha? Acho que não.

A morena se virou para frente e avistou uma jovem encostada na árvore mais próxima. Os cabelos dela eram loiros radiantes, bem claros, os olhos eram de um vermelho incandescente como lava, ela usava um vestido branco, com detalhes azuis assim como os laços que estavam envoltos nas mangas, ela também usava um chapéu pontudo igual ao um chapéu de bruxa.

-Quem...quem é você? – perguntou a morena com medo.

-Eu? – perguntou a loira com um certo tom infantil em sua voz. – Me chamo Miya(Sem comentários!).

-Miya... de quê? – perguntou a morena.

-Como assim de quê? – questionou a loira,

-Seu sobrenome. – Respondeu Paola.

-Aaaah...Não sei! – sorriu ela.

...

-COMO ASSIM NÃO SABE????

-Não sabendo! – Miya deu de ombros e foi até a Morena.- Tá perdida?

-Pode-se dizer que sim, quero encontrar meus amigos...e – Paola não continuou, porque a loira a estava encarando de maneira curiosa. Q-Que foi?

-Seus olhos... Você... – murmurou Miya. – AI MEU DEUS! Você é a princesa! A princesa! Obaaaaaa!!! – Comemorou saltitante.

-Eh..? – Foi tudo o que a Paola disse.

-MINHA NOSSA! Ah, é! Eu não me apresentei. – A jovem pigarreou e disse – Prazer em conhecê-la, Vossa Alteza. Chamo-me Miya e sou uma White Witch.

- White Witch? – questionou a jovem.

-Sim, somos como bruxas, mas da paz. – respondeu a pequena bruxinha fazendo um “v” com os dedos, um sinal de Paz e Amor. – Por isso moro aqui. Na floresta dos lírios,

-Floresta dos Lírios? – perguntou a Morena que ainda estava absorvendo a informação.

-É, Lírios significa pureza, e pureza é uma das três coisas que nós seguimos. Pureza, Paz e Harmonia. – sorriu a loira.

-Ah, sim... - suspirou Paola com um sorriso.

-Mas ultimamente. – o rosto de Miya passou de alegre a triste. – Springfield tem sido tão caótica que nós não conseguimos mais sair de nossas casas.

-Sinto Muito. – Suspirou Paola.

-Mas você vai nos ajudar. Não vai? – Perguntou esperançosa.

-Hein?

-Dizem que somente a herdeira legitima do trono pode devolver a paz ao reino.

-É impressão minha ou esse mundo me lembra aquelas histórias de fantasia.

-Talvez.

-Hã?

-Nada! Então vai nos ajudar? Né? Você vai? NÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ?

-Ah, posso tentar. – ela falou tampando os ouvidos.

-Jura? Obrigada!!!! – Então Miya a agradeceu com um abraço, porém forte demais.

-Tá..Tá..Tá me sufocando... – Murmurou a morena.

-Desculpa, desculpa, desculpa! – Respondeu a loira ao solta-la.

-Tudo bem. Ei, você sabe como eu posso encontrar meus amigos?

-Há essa hora já devem ter saído da floresta. Vem. Levo você até lá! – falou a loira estendendo a mão.

Paola segurou na mão de sua nova amiga que disse:

- Teleportación! – E com um gesto de mão, as duas brilham e sumiram. Quando elas voltaram ao normal, já estavam do lado de fora da floresta e Paola avistou seus amigos que pareciam preocupados.

-Obrigada. Não quer se juntar a nós? – perguntou a jovem de olhos verdes.

-Eu adoraria! Mas como eu disse... Springfield não é um lugar seguro para mim. – respondeu triste. – MAS! Se precisar de mim, é só assoviar, virei correndo! – Afirmou feliz com um dedão positivo.

Paola riu e disse:

-Claro.

Então, até! – Disse a loira e depois sumiu floresta adentro.

Paola sorriu e foi até os amigos.

-Olha ela lá! – gritou a Sarah.

-Paola tem ideia de como ficamos preocupados? – resmungou Jake.

-Desculpa, desculpa, desculpa! – Falou a morena enquanto saltitava.

-Anh... Tudo bem... Acho. – Estranhou o jovem.

Paola sorriu.

-Ah... sabe Paola... quero me desculpar por... – começou a ninfa.

-Deixa! – interrompeu a morena. – Tudo bem.

-Ah, então tá. – foi tudo o que Sarah disse.

-Ah, Paola. Eu me lembrei que lugar é esse... – começou Megan.

-É a floresta dos Lírios, eu sei.

-Como? – perguntou a vampira.

-Uma amiga me contou. – sorriu a morena.

Ninguém entendeu, mas Paola disse que não precisavam se preocupar e estava na hora de ir, e assim foram de volta a sua jornada.

***

Cápitulo 11: Vilarejo de diversidades. (Parte 1)


-Para onde nós vamos? - perguntou a loira.

-Para o castelo, lembra? - respondeu a morena.

-Na verdade, é melhor irmos em outro lugar primeiro. - avisou o jovem de cabelos negros.

O pequeno rato que repousava tranquilamente no ombro do jovem, deu um pulo.

-Lugar? Lugar?! Jacob! Eu sabia que você tinha um parafuso a menos, mas isso já é demais!

-De que lugar vocês estão falando? - Perguntou Paola.

-Nenhum! Lugar Nenhum! Jacob, posso falar com você? A sós! - Falou Peter, irritado e talvez um pouco tenso.

-Claro. - O rapaz estava bem calmo. Paola estranhou, afinal não era comum o pequeno rato ficar tão aflito, ela sabia que tinha algo errado. Então de repente, um lampejo de memória a atingiu.

-JACOB! VOCÊ FICOU LOUCO?!?!

-Ahá! Consegui. - comemorou o rapaz, enquanto se virava.

-Hein? - A jovem soltou.

-Eu sabia que se forçasse, a sua memória começaria a voltar.

-Ah, entendo. - Falou o rato após alguns segundos de silêncio. - Mas foi exagerado.

-Err... Eu tô boiando... - falou Sarah.

-Idem. - concordou a jovem de olhos verdes.

-Diga Paola, você sabe a que lugar eu me refiro?

-Sei. Claro. - respondeu.

-Mas como você sabia?

-Ah...! Isso eu não sei.

-Exato! Você só precisava de um empurrão para lembrar. - Explicou o jovem.

-Ah!

-Que lugar é esse, caramba!? - Exclamou Sarah, aflita.

-O vilarejo onde Jake nasceu. - Respondeu Paola. - Acertei?

O jovem apenas assentiu, sorrindo.

-Ah, então era por causa disso, esse estresse todo. - Concluiu Megan.

-De fato. Dois vampiros em um vilarejo repleto de quimeras é uma péssima ideia. - Falou Miguel.

-Né? Então vamos! - Chamou Jake, retomando a caminhada.

-Onde?! - Perguntaram o rato e a garota, desconfiados.

-Pro meu vilarejo, ué. - Respondeu, inocente.

-JACOB!! - Exclamaram Paola e Peter.

-Blá, Blá, Blá! - "Respondeu" ele.

***

Após andarem vários quilômetros, Paola estava prestes a pedir uma parada para descansar até que avistou várias finas linhas de fumaça que rumavam ao céu.

-AH! - Exclamou Jake! - É logo ali, vamos! Apressem-se.

E não demorou muito para avistarem singelas casinhas, de diversos tamanhos, porém não grandes demais. Ao longe Paola sentia a o cheiro de sopas de legumes, frangos sendo assados, batatas sendo assadas e várias outras comidas. Ela também ouvia os risos de crianças brincando, adultos conversando. De repente, Paola sentiu uma saudade da vila Rosa Branca e de sua avó. O que ela estaria pensando a uma hora dessas.
Porém seus pensamentos foram interrompidos por uma sombra que jogaram em cima dela, ela levou apenas dois segundos para assimilar que era uma capa.

-Hein? - Ela segurou a capa.

-Levanta a cabeça. - Falou Jake, ela assim o fez e ele amarrou a capa. - Pronto.

-Pra quê isso? - Perguntou ela.

-É melhor que ninguém saiba que você é da realeza. Cobre a cabeça. - Ele caminhou até os dois vampiros. - Aqui. Vocês também.

-Você parece calmo demais. - Falou Miguel desconfiado, enquanto pegava as capas.

-Ei, ei. Calma, calma. Estamos numa trégua. - Falou Jake, calmo.

-Eu não sei. Estamos? - Perguntou Megan colocando a capa.

-Estão! - Exclamou Paola, cobrindo a cabeça - Pelo amor de Deus, vocês estão.

-Viram? - Falou Jake. - E também, não estou com vontade de ficar brigando. Vocês estão?

Megan suspirou.

-Não, perdeu a graça.

-E também, seria perda de tempo. - Concordou Miguel.

-Sim! - Paola juntou as mãos em um gesto feliz. - Obrigada!

-Então vamos? - Sarah parecia impaciente.

-Tá com fome, Sarah? - Perguntou Jake.

-SIM! Estou!! - Concordou ela, inesperadamente. - Comi, praticamente, capim por dois dias! Eu quero comida de verdade!!

-Eu também. - Concordou Paola pondo a mão na barriga.

-Então vamos. Deve ter um ótimo jantar esperando por nós.

-Ah! Sim, sim! - Saltitou Sarah.

Paola olhou para o vilarejo e então ela sentiu algo muito estranho. Um sentimento nostálgico demais e quando deu por si, o tempo havia mudado, a paisagem a sua frente estava clara demais, como uma... Uma lembrança. Mais ao longe na entrada do vilarejo ela avistou três crianças, duas meninas e um garoto.
Mas a lembrança foi interrompida.

-Paola? Tudo bem? - Perguntou Megan, coberta pela capa.

-Ah, sim. Estou.

Eles seguiram Jake e Sarah que já estavam bem a frente. Paola caminhava distraída, pensando no que acabara de ver, o sentimento nostálgico, feliz que sentira. E como parecia que aquele lugar naquela época parecia mais feliz. Paola resolveu esquecer isso e apertou o passo para alcançar os amigos.

-Por aqui, já estamos chegando! - Avisou Jake, dobrando uma esquina.

-Ora. Ora. Ora. - Falou uma voz.

Jake parou de repente e quando se deu conta do que era, suspirou irritado.

-Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?

-O que você quer, Luke? - Pergunto o jovem quimera, irritado.

Por cima do ombro de Jake, Paola avistou um jovem de cabelos castanhos, talvez mais claros que os dela, pele clara e olhos negros que estava encostado na parede de uma casa.

-Eu? Desde de quando eu seria tão interesseiro assim? - Ele deu um sorriso inocente.

Jake ficou parado, talvez tentando contar a raiva ou talvez não sabia o que dizer, por fim ele bateu palmas.

-Bela atuação, merece um prêmio.

Luke curvou-se e disse:

-Obrigado.

-Agora responda. O que você quer?

Luke deu um passo a frente.

-Forasteiros interessantes que vocês está trazendo. Ah, olá Sarah.

A ninfa loira descobriu a cabeça, sua expressão não era das melhores.

-Oi. - disse ela de má vontade.

Paola ainda observava o jovem, então uma imagem passou por sua mente: Um garotinho com cabelos da mesma cor sorriu travesso, mas não demorou muito para que a imagem se dissolvesse. Ela pôs-se a andar e parou ao lado de Jake.
O garoto olhou para ela, estreitou os olhos e quando finalmente concluiu quem era, seus olhos arregalaram-se.

-Annabeth?

-Hein? - soltou Paola.

O jovem parou a frente dela e puxou o gorro, revelando o rosto da Jovem de olhos verdes, que agora pareciam mais brilhantes que o normal. Ele sorriu.

-Sabia que era você.

Silêncio.

-Ah... Eu tenho a impressão que... Eu conheço você?

O jovem de cabelos castanhos suspirou.

-Imaginei que não se lembraria de mim.

O jovem repousou a mão dele no rosto da jovem, mas Jake pigarreou, irritado. O outro apenas suspirou e tirou a mão.

-Eu conheço a Annabeth a tanto tempo quanto você.

-Isso não vem ao caso.

Ele ia argumentar, mas pareceu notar quem eram os outros dois forasteiros e recuou um passo, ele olhou Jake irritado.

-Como você...

Paola notou o que ele queria dizer e o que provavelmente faria logo em seguida.

-Ah! - Ela soltou. - Por favor não fale nada a ninguém... Quero dizer, não queremos confusão.

O jovem, ainda que desconfiado, relaxou os ombros.

-Está bem. - Ele olhou irritado para Jake o os vampiros, mas quando se virou para Paola sua expressão suavizou-se. - Foi um prazer revê-la.

Então ele pegou a mão da jovem e beijou as costas da mão da mesma. Ela corou com o gesto, inesperado. Depois o jovem foi embora apressado.

Paola sorriu.

-Ele parece gen... - Mas sua voz sumiu ao ver a expressão incrédula de Jake.

-Você lembra dele?? - Perguntou, ainda mais incrédulo.

-Ah...

-Eu não acredito. - Ele se apoiou na parede, uma aura de depressão o envolvia. - Mundo cruel. (Ou a autora gosta de trollar você, néah? xDD)

-Jake, eu não...

-Ele vai ficar bem. - Falou Peter. - Jacob! Foco!

O garoto, ainda deprimido e cabisbaixo, retomou o caminho. Os outros o seguiram e a pobre Paola, sentindo-se meio culpada.

*** 
Andaram mais algumas quadras, viraram algumas esquinas, e por onde passava Paola, de alguma maneira percebia as mais variadas quimeras que ocupavam o lugar, vários animais e até mesmo criaturas diferentes misturados ao DNA que um dia fora humano. Como ela sabia? Simples, ela não sabia.
Então eles chegaram a uma casa um tanto afastada, bem singela, não muito grande, nem muito pequena. Jacob deu três batidas na porta, que após poucos minutos abriu e dela saiu uma idosa de longos cabelos negros, vestia roupas de camponesa e uma longa capa.

Paola ficou estática.

-Olá vo... - começou Jake, mas...

-VOVÓ?!?! - Exclamou Paola incrédula.

***

Capitulo 12: Vilarejo de diversidades (Parte 2)

-VOVÓ?!?! - Exclamou Paola incrédula.

-Ah! – sorriu a idosa. – Como vai, Paola?

-Ah! Mas… Como? Quando? Quem? Hein? – A pobre jovem estava completamente confusa, as palavras ou a habilidade de formar uma frase a haviam abandonado. Por fim, Jake foi até Paola e a empurrou para dentro da casa.

-Lá dentro nós explicamos, agora entra‼ - Mandou enquanto empurrava a jovem incrédula.

A casa por dentro tinha uma aparência bem caseira, era aconchegante com uma grande mesa de madeira no centro, uma lareira alguns passos para trás com uma enorme panela onde se cozinhava algo, mais ao leste da lareira encontrava-se uma pequena porta entreaberta onde se via a fina sombra de escadas que levavam ao andar de cima, onde ficavam os quartos. O resto da casa era simples, uma poltrona a oeste da lareira, onde se encontrava uma pequena mesinha velha com livros empoeirados em cima.

O jovem de cabelos negros conduziu a morena até a grande mesa de madeira. A expressão da jovem já tinha mudado de intriga á curiosa. Ela se sentou e disse:

-Como?

A velha senhora sentou-se e sorriu, o sorriso que Paola sempre recebera, desde que se entendia por gente, quando acordava de noite assustada por causa de pesadelos.

-Espera, se a minha avó e a avó do Jake, então…

-Não! – interrompeu o garoto enquanto recolhia as capas. – Não temos nenhum parentesco. Nenhum! Zero!

-Ainda bem. – Concordou Sarah com um tom divertido em sua voz.

-Ah, fica quieta Sarah! – Mandou o garoto. A loira riu, mas ficou quieta.

-Então… - começou Paola.

-Paola… - começou a idosa, com a voz calma. – Eu não criei uma garota burra, criei?

A jovem parou, ficou assim por alguns instantes até que fez que não com a cabeça.

-Desculpa, muita coisa para absorver. – Desculpou-se Paola, sem graça.

-Ora, eu não a culpo. De forma alguma. Eu achei que Peter seria sensato e esperaria até que você tivesse idade suficiente.

-Paola já tem 13 anos! – Falou o rato em cima da mesa. Ele descera do ombro de Jake assim que ouvira seu nome.

-Ela é uma criança! – Exclamou a velha senhora.

-Maria! Ela pode ser uma criança no mundo humano, mas aqui, “crianças” como ela, da idade dela já são treinadas para governar um país, sem esquecer que se ela não voltasse logo a magia dela se extinguiria para sempre e assim Springfield continuaria a ser um caos horrendo e nunca teria a sua legitima herdeira governando. Gregory continuaria causando o terror, mais vidas seriam perdidas e tudo aquilo que lutamos seriam em vão. E mais: Eu não deixaria um poder tão magnífico como da Paola ser extinto, extinguindo junto com ele toda e qualquer chance dela voltar a sua terra natal, e você sabe muito bem o que aconteceria se isso ocorresse, se eu não fizesse isso, tudo. TUDO! Estaria perdido.

Silêncio. Todos se calaram, o pequeno rato respirava pesado, não havia parado para respirar nem um minuto enquanto monologara. O silêncio foi quebrado, pelo suspiro de Maria.

-Eu sei, mas… - Ele começou.

-Tudo bem. – Falou Peter. – Mas não a nada que se possa fazer.

Ela assentiu. Seus olhos percorreram o lugar até avistarem o casal de vampiros, ela ficou paralisada.

-E-Eles…

-Calma! – Paola levantou-se. – Eles não vão lhe machucar. Eles são amigos.

-A-Amigos? – Ela desconfiou.

-Estamos numa espécie de trégua. – Jake deu de ombros. – Ficar brigando seria perda de tempo, mas se vocês resolverem jantar qualquer um dos habitantes…

-Acalme-se Garoto-Cobra, por mais que seja tentador não estamos interessados. – Falou Miguel.

-Mas e se o habitante em questão fosse o tal de Luke? – Perguntou Megan.

Jake ficou pensativo por alguns minutos.

-Ah, ele pode.

-Jacob! – repreendeu Sarah.

-Ah, você concorda comigo, então fica quieta.

-Mas e se vocês sentirem fome? – Perguntou Paola. – Como faremos?

-Ora, é simples. Saímos daqui e vamos caçar em outro lugar. – Sorriu a vampira.

-Ah, eu não pensei nisso. Desculpe. – Falou sem-graça.

-Não há porque se desculpar. – Sorriu Miguel. – Achamos que ainda é um pouco difícil para você assimilar, já que viveu num mundo nem um pouco parecido com este.

-Resumiu bem o que estou sentindo.

-Não é pra menos, mas deixe isso pra lá. Façamos o seguinte, por que vocês não vão caçar, enquanto eu, Paola e Sarah vamos fazer um visita.

-Pra quem? – Perguntou a morena.

-Você vai ver.

-De acordo.

-Espera, acabamos de concordar?

Eles se entreolharam.

-Esse assunto morre aqui, tá? – Propôs Jake.

-Tá. – Concordaram o casal e assim colocaram as capas e foram embora.

-Bem… - Começou Maria. – Certifiquem-se de voltar para o jantar.

-Pode deixar. – Falou o jovem. – Vamos.

Paola se levantou e foi até eles e assim, saíram juntos pela porta.



-Quem vamos visitar? – Perguntou Paola. Eles já haviam andado alguns metros, indo em direção ao centro do vilarejo.

-Um velho amigo. – Assim que o jovem quimera terminou de falar, um grito cortou o ar. Um grito, de alegria.

-JAAAAAAAAAAAAAKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE‼‼! - E completamente do nada aparece um rapaz, de pele morena, talvez um ano mais velho que o trio, agarrou o pescoço de Jake e começou a esfregar o punho na cabeça do rapaz, com força. Um gesto camarada. – Que bom te ver, irmão!

-AH! Tá! É bom te ver também! Ai! Athos! Pará! Machuca! – Reclama Jake enquanto tentava tirar o punho do rapaz da sua cabeça.

O rapaz moreno só parou quando seu olhos avistaram Sarah, que deu um sorriso animado.

-SAAAAAAARAAAAAAAAH‼ - Ele gritou, soltando o jovem de cabelos negros.

-ATHOS‼ - Gritou Sarah, tão feliz quanto o rapaz.

Ele foi a até a Ninfa e lhe deu um abraço de urso, porém forte demais.

-Caramba! Que surpresa boa! – Comemorava ele.

-É… A-Athos. Tá… Tá… Tá machucando. – Murmurou ela. Podre Sarah.

-Ah, desculpa. – Ele disse soltando ela. Ele se voltou para Paola que esta estava com a cabeça coberta. – E você?

O rapaz olhou atentamente para ela, assim ela pode ver melhor como ele era. Pele morena, cabelos curtos bem escuros, olhos cor de mel e tinha um sorriso brincalhão no rosto.

-Engraçado… Eu te conheçooOOOOOO‼! FALA SÉRIO‼ ANNABETH‼ - E então o rapaz deu um abraço de urso na jovem, deixando-a sufocada.

-Ai! Ai! AI‼ - Ela reclamava.

-É você‼ Eles disseram que você não viria, mas eu não acreditei! E agora você tá aqui‼ - Ele comemorava muito.

-AH! Tá! LEGAL! Agora solta que tá machucandooo! Athos! ATHOS‼ - Ele gritou.
Então, ele parou. Soltou a jovem e então com um sorriso estampado no rosto, ele apontou para si mesmo e perguntou:

-Você se lembra de mim?

-Ah…

-Você lembra dele?!?! – Perguntou Jake, incrédulo ao lado do rapaz.

Paola ia responder, mas então outro lampejo de memória a atingiu e ela estava de frente a um garotinho com o mesmo tom de pele e o mesmo sorriso.

Então a imagem desapareceu.

-Então?! – Ambos perguntaram.

-Você me é familiar. – Ela respondeu por fim.

-YAHOOO‼! – Ela berrou. – Viu, Jake? A sua na…

Mas ele foi interrompido pela mão do Jake que cobriu a sua boca.

-AAAH‼ CALA ESSA BOCA, ATHOS‼

Mesmo com uma mão cobrindo sua boca, Athos tinha uma expressão divertida estampada no rosto.

-Jake… - Começou Paola. – Por que você fica assim? Por eu não conseguir me lembrar de você?

Athos tirou a mão de Jake da sua boca.

-Na verdade…

Mas então Jake tampou a boca dele com a outra mão.

-ATHOS‼ CALADO‼

E o rapaz se continha para não rir.

-Jake… - começou Paola.

-Paola. Não tem problema. Se você não se lembra de mim… Não tem problema. – Ele falou, mas a jovem pode notar tristeza em sua voz. Ele tirou a mão da boca do rapaz em seguiu em frente.

-Eu… - Ela começou.

-Ah, não se preocupe… Err… Paola. – Ele sorriu e afagou a cabeça da jovem. – Logo tudo se acerta. Agora vamos indo! Milla vai adorar te ver.

-Ah… Ok. – Concordou.

-Sim, sim! Vamos Sarah!

-Estou logo atrás de vocês. – Avisou a ninfa.

E assim foram eles, a caminho da casa de Athos.

***

Assim que eu escrever mais cap's eu edito o post ^^

11 comentários:

  1. Tá lindo, tá lindo, tá lindo! Haushaushaush

    Esse blog também esté muuito bom! Igual ao outro! Já adicionei nos meus favoritos! ^^
    Beijinhoos...

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  2. ^^
    Brigadin, Amanda!!
    Espero que goste da História!

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  3. Hahah! O nome do garoto é "Jake" e não "Luke"!
    e-e
    Idiota eu, né??
    HAuhsuahusaus

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  4. Nyaahh , ameey -q Eu tenho um bloguinho de fanfics junto com a Haru , 2Bertos e Jeff.Quer "patrocinio" da história?
    Caso aceitar é como se vocês fizessem parte do Ki.iraland , criaremos uam pagina para vocÊs , essas coisas e vocÊs e o pessoal faz bonequinhos pra representar, essas coisas. uma maneira de divulgar mais e ter união deotakus =D.
    Aceitam??
    Melhores explicações mande recado que mandaremos o msn ok?

    _______________Kiraland Portal-Antigo Kira Fanfics

    http://kirafanfics.blogpsot.com

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  5. Muito boa a historia, vou vir aqui sempre pra ver se tem mais capitulos ok ^-^

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  6. é lindo aaaaaamaaaandaaaa eu teadoro! fico muito feliz quando vc dá o ar de sua graça e escreve mais um cap, fico euforica pra dizer a verdade... vc me viciou direitinho vc devia publicar essa histori sério! pq eu compraria e tenho certeza q um monte de gente tambem. vc n conhece o potencial que tem. vai por mim =D

    BY: MEGAN A SANGUE-SUGA

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  7. ouun...
    essa historia eh super kawaii \o/
    e sugoi ^_^*
    nao pare mais de postarm, oks?
    kissu o/ ~nyuu

    Por: Me-chan
    http://anime.dream.zip.net/

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  8. ieeeh, colou mais *saltitando*
    ok,ok, parei. Só não se esqueça de colocar mais ok :3

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  9. To até sem palavras... a não ser uma... POSTA MAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Please, ta perfeito, então não para de escrever. E eu concordo com a Mary, você tem potencial pra publicar isso, espero que considere.

    By: Nanda

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  10. Então... então... AHH! (entendi..) *esperando mais capitulos* ^-^

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  11. awww D: Quando postas mais capitulos??? >.<
    A historia ta tão lindaaa!! Seria uma pena se parasses ;-; Escreves tãoo bem!!! *-*
    Continuaaa please!! >0< *anciosa por mais*

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